Marcela & Edgar

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Isis Valverde: 'Apaixonada fico mais criativa'

Rio - Para Isis Valverde não tem tempo ruim. Se a proposta é boa e a personagem tentadora, ela vai fundo. E só este ano, a atriz estreia no cinema em ‘Faroeste Caboclo’, protagoniza um episódio na série ‘As Brasileiras’, vai usar e abusar da sensualidade na próxima novela das nove ‘Avenida Brasil’ e ainda passou no teste de um filme internacional, que mantém em segredo. Acha muito? Ela não. “Se eu vir que tenho chance e energia para fazer bem feito, não vou negar”, pontua Isis, que, apesar do jeitinho meigo, na hora do ‘ação’ se transforma e encara todo e qualquer papel desafiador.

Foi assim com Maria Lúcia, sua personagem no filme ‘Faroeste Caboclo’, inspirado na música homônima de Renato Russo, do Legião Urbana, em que vai aparecer bebendo e fumando maconha. Quando era preciso enrolar um baseado cenográfico, a atriz se aproveitou de um costume bem mineirinho, feito ela. “Fumo muito cigarro de palha, de Minas. Como eles me viram fumando, falaram: ‘Ah, você já sabe como é’. Mas era a produção que preparava os rolinhos e dava pronto pra gente fumar. Tinha que acender cinco baseados de mentira por dia, por causa da continuidade da cena. O tabaco era ruim.


Foto: Divulgação


A cabeça doía muito. Então, conseguimos um fumo da região feito de mama-cadela. Essa madeira tem um gostinho mais fraquinho e foi a salvação do elenco. A gente misturou com o tabaco e ficou maravilhoso”, explica Isis, que prefere não entrar na polêmica sobre a legalização das drogas. “É uma discussão delicada, fico neutra. Você usa drogas de tantas maneiras: ela pode parar uma dor de cabeça, ou fazer a pessoa matar um filho”, opina. Sobre o uso no filme, ela defende que foi uma época (anos 80) em que as pessoas não tinham noção da dependência: “Naquele momento era liberdade mental. Com tanta repressão, nenhum jovem aguentava”.

Para filmar o longa, dirigido por René Sampaio, previsto para ser lançado este ano, Isis morou por dois meses em Brasília e conheceu a família de Renato Russo. “Eu estava completamente apaixonada pela personagem, não sei se teria aguentado tanto tempo longe de casa, com tanta pressão, tanta solidão. Chorei muito, todos do elenco viveram essa saudade, foi muito intenso”, diz ela, que gosta de se entregar em tudo o que faz. “Para mim, sexo, amor e paixão são coisas diferentes. Estar apaixonada me deixa mais criativa.

É um sentimento um pouco mais perigoso, porque você não sabe lidar direito, se deixa levar pelo impulso e, às vezes, não é bom. Quando se está apaixonada a gente presta mais atenção nas coisas, cultua mais a vida, os amigos, o namorado, a família. Por isso, quando acaba um trabalho, dói tanto. Me entrego de maneira tão intensa, que choro no fim”.

Mas Isis nem teve tanto tempo assim para sofrer, já que vieram mais duas personagens para o currículo. Uma delas é a fogosa Suéllen de ‘Avenida Brasil’, novela de João Emanuel Carneiro, que estreia dia 26 de março, na Globo: “Ela é de Moçambique (África) e veio para o Brasil há anos, por isso não tem sotaque. Faz de tudo para conseguir o que quer e odeia trabalhar. O negócio dela é desfilar de fio dental na praia, tomar uma cervejinha e sonhar com um casamento milionário, o resto que se dane. Tem libido aflorada, é pura sedução. Eu nunca tinha feito nada tão sensual. Criei a minha periguete. Uma mulher com pouca roupa mexe com os homens. Suéllen é bem real, é ela em primeiro lugar, doa a quem doer”.

A personagem dança charme e hip hop. Além das aulas que tem feito três vezes por semana, no Projac, para aprender o ritmo, Isis foi até o baile charme do Viaduto de Madureira, no Rio, fazer laboratório. “É supertranquilo, ninguém te amola, todo mundo só quer saber de dançar”, deixa claro. E par romântico? “Ela não tem. Vai querer todos os jogadores de futebol da trama, o Murilo Benício (Tufão), o Cauã Reymond (Jorginho)”, revela. “É muito popular”.

Antes de voltar ao horário nobre, Isis será a ‘Culpada de BH’, na série ‘As Brasileiras’, de Daniel Filho. No episódio, previsto para ser exibido dia 15, ela é Catarina, que na história se apaixona pelo médico cinquentão Vitório (Humberto Martins). “Já tive namorados 10, 14 anos mais velhos. Me ligo mais em um cara que tem um papo bacana, que faça a ligação. Ligou é o caminho. A gente não deve ficar se limitando: só namoro branco, só namoro negro... Não me importo com idade”.

Aos 25 anos, Isis quer mais. E pensa em fazer carreira no exterior. Tanto que passou em um teste dos estúdios Paramount. “Foi tudo muito rápido. Fiz a entrevista e fui selecionada. Gosto de trabalhar aqui, mas não descarto a possibilidade de ir e voltar, porque é uma chance de crescer como atriz e pessoa. Não posso dizer não quando a vida é tão boa para mim e está me dando boas oportunidades de crescimento”.


Fonte: odiaig

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