Marcela & Edgar

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ISIS VALVERDE ENTREVISTA

Ísis Valverde, a Marcela de 'Ti-ti-ti', fala de amor ao colunista Jorge Bastos Moreno 






A atriz Ísis Valverde, a Marcela de "Ti-ti-ti", é um exemplo vivo de que não existe talento sem sorte, nem sorte sem talento. Com praticamente cinco anos de carreira e quatro novelas nas costas, a moça, de 23 anos, depois de passar "alguns perrengues" aqui na cidade grande, já estava refazendo a mochila para voltar a Aiuruoca (MG) quando a sorte, finalmente, descobriu o seu talento.




Sorte de carne e osso, diga-se de passagem. Com o nome e sobrenome: Bruno Gagliasso, que a descobriu na ponte aérea Rio-Belo Horizonte. Os -- por que será que, nós, os portadores de deficiências estéticas, sentimos necessidade de buscar defeitos nos belos? - dois baixinhos se encontraram a nove mil metros de altura. Bruno ouviu a sua história, a fez desistir de voltar para casa.
O resto da trajetória da Rakelli, celebrizada por Ísis em "Beleza", todo mundo já sabe. Tanto que ela está sendo entrevistada aqui - mais por fama de "caçador de estrelas" do que por mérito de repórter - por este "astrônomo".
Não é assim que são chamados os amantes de estrelas? Ou serei, na implacável definição da produtora Paula Lavigne, apenas o "Bozó da Globo"?

Voltemos à entrevistada, que me recebe na sua cobertura em reforma, na Barra da Tijuca. A autêntica mineirinha confessa que não é ela que entra em seus personagens, mas, ao contrário, são eles que invadem a Ísis. Ela diz isso ao ser flagrada repetindo gestos da Marcela da novela das sete.
A atriz tenta ser sempre reservada na sua vida pessoal. Mas sabe que a trilogia que a libertou de um quarto alugado em Copacabana - talento-sorte-beleza -- cobra um pedágio caro, "que é um roubo", como diz o presidente Lula. Então, não dá para esconder os encontros e desencontros da sua vida. Impedida, circunstancialmente, de cursar faculdade, a atriz tem professor particular de Filosofia e Psicologia.


Ises Valverde


Mas, na arte maior, naquela em que a nota baixa no boletim transforma a nossa vida num folhetim, surpreendentemente ela não vai bem:
- É tão difícil falar de amor, sabia? Depois que eu comecei a fazer Psicologia e Filosofia, achei tão difícil falar de amor. Li um livro chamado "Falar de amor à beira do abismo" e realmente é isso. Acho que quando falam amor para mim, eu estou na beira de um abismo.
Nesse momento, todos em volta da entrevistada, a assessora de imprensa da TV, a equipe de multimídia do jornal, sua simpática governanta e eu paramos para ouvir a aula de quem não sabe o que é o amor:
- Amor é o quê? O mundo é feito de amor. Mas amor é o quê? Se falam que é amor não pode ter paixão, e paixão não é igual ao amor. Então, o que é o amor? É a concessão? É se doar ao outro mais do que a si mesmo? Não sei! Sinceramente eu não sei ainda, estou em busca do amor. A paixão, eu acho até que tenha tocado nela alguma vez. Falam que paixão é uma coisa intensa, de querer viver aquela pessoa, respirar aquela pessoa, ver 24 horas por dia. Se você puder, você coloca aquela pessoa numa mochila e vai para o trabalho com ela. Isso eu já passei, isso eu já vivi. Aquela coisa de uma semana, de querer ficar colado. Mas logo isso passa, isso evapora. Sabe? Igual a água quando está na chaleira...




Este velho repórter, que já parecia ter ouvido tudo na vida, completamente extasiado, pergunta:

- E o amor não é assim?

- Pelo que eu estudei, não.

Como repórter e também como gente - se é que existe essa combinação - não me lembro de uma resposta tão deliciosamente pura e inocente com essa.

Não me contive:

-- Olha só! "Pelo que estudei..." Garota, você nunca sentiu amor por ninguém?!

E Ísis, se recompondo, reassume a aula com firmeza:

- Pela minha mãe e meu pai, sim. Agora, amor de homem-mulher, não, mas amor fraternal, sim. Eu sei o que é amar a minha avó, que já faleceu. Agora, um homem... que vou ser muito, mas muito falsa se eu falar isso, muito prepotente se eu falar que eu já amei um homem. Eu estou aprendendo a amar o homem com quem estou hoje. Eu estou aprendendo com ele a amar alguém.
Todos nós, que estávamos na varanda da cobertura, olhamos para dentro do apartamento, onde se encontrava o namorado da Ísis.
Escandalizei:
- Quero esse namorado para mim!
- Como? - não acreditou Luiz Vieira, o chefe da equipe do GLOBO.
- Como professor, ora essa! Estás pensando o quê? Não sei amar. Quero aprender!

Mas o sortudo não quis saber da gente.

- Ele é tímido - justifica Ísis.
(Namorados de famosas detestam jornalistas. Querem nos ver mortos. Diferentes de Serra e Dilma, que não nos querem mortos, mas enterrados, de preferência, vivos!)
Sabem o que é dominar o jogo e inverter a entrevista? Foi o que a Ísis Valverde fez comigo e com a nossa equipe. Chegamos, todos como velhos babões, sedentos por ver ao vivo aquela beleza toda. Enquanto montávamos o equipamento para a gravação, em cochichos, esquartejávamos virtualmente o corpo da atriz, sem chegarmos à conclusão alguma sobre qual parte era melhor. Depois da aula, seria crime cobiçar a professora.
Voltamos sem as respostas que fomos buscar da personagem da moça. E daí? Que importa a Marcela se a gente não sabe amar?



Fonte: oglobo                                                                              publicado em 29/08/10


 "Eu era uma peste", diz Isis Valverde no "Programa do Jô"


Jô Soares entrevista Isis Valverde (22/3/2011)




Nesta terça (22/03/11), o apresentador Jô Soares recebe a visita de Isis Valverde em seu programa. Na entrevista, a atriz conta histórias sobre sua infância na cidade de Aiuruoca, em Minas Gerais. “Eu era uma peste, fazia muita bagunça”, diz.

Ela também fala sobre o começo de sua carreira, com a personagem Ana do Véu, em “Sinhá Moça”. “Tive que desenvolver uma técnica corporal, pois a personagem era muda. Mesmo depois que tirei o véu, continuava mexendo minha cabeça. Minha mãe me ligou brava, falando para parar com aquilo”, conta.

Isis Valverde: "Tesão pra mim é algo que não dá para tomar um banho gelado e resolver"

Destaque da Matéria

A atriz abre o jogo sobre sexo, casamento, beleza, fala do sofrimento que passou ao sair de casa e muito mais...



Aos 23 anos, tendo vivido os últimos cinco deles no Rio de Janeiro, Isis Valverde faz questão de ressaltar: "Ainda sou uma autêntica mineirinha de Airuoca." Essa autenticidade tem tudo a ver com a Marcela, personagem que interpreta em Ti-ti-ti, sua quinta novela. "Como ela, eu também queria ser modelo e segui esta carreira dos meus 16 aos 18 anos", lembra. Mas isso foi antes de ela se mudar para a capital fluminense, onde começou a estudar teatro.

"Deixei minha cidade porque queria ver o que tinha além daquelas montanhas cheias de vaquinhas. Precisava estudar e conhecer gente nova, ampliar minha cultura, minha vida."

Pois ela conseguiu. E em 2006, estreou na TV Globo, vivendo a Ana do Véu, no remake de Sinhá Moça. Depois, foi a prostituta Telminha, em Paraíso Tropical (2007), e estourou com a Rakelli de Beleza Pura (2008). E arrasou ainda no papel da Camila, em Caminho das Índias (2009).

Isis teve um romance com o ator Marcelo Faria, que se casou recentemente, e se diz completamente apaixonada pelo atual namorado, Luis Felipe Reif, com quem está há sete meses. "Eu me sinto muito feliz!", confidenciou. E foi neste clima alto-astral que a musa nos deu esta entrevista exclusiva recheada de revelações. Acompanhe!
Você saiu de casa bem cedo para se tornar artista. Foi complicado?
Foi bem difícil e eu, como a Marcela, chorei muito, pensei em desistir e jogar tudo pro alto. Mas continuei firme e me adaptei.

Sentiu muita falta da família?
Senti. Eu era filha única, mimada. Mas não dessas mimadas mal-educadas, sou uma mimada educada (risos). Já a Marcela não tem pai nem mãe. Foi criada pela avó, que também acabou falecendo. E só tinha dois amigos, e um deles ainda morreu num acidente! Imagine que complicado!

Alguém que você conheceu a inspirou para compor a personagem?
Eu me lembro muito de uma amiga que tenho em Belo Horizonte (MG), chamada Mariana. Como a Marcela, ela também não teve mãe e o pai dela sumiu. Quando conversamos sobre isso tudo, os olhos dela se encheram de lágrimas e eu senti que realmente havia uma falta ali, uma dor profunda.

É, são situações extremamente delicadas, né?
Sim, e eu as admiro porque são pessoas que, mesmo depois do que passaram, conseguem tirar felicidade da vida. Essa minha amiga, por exemplo, é a mais empolgada do grupo, por incrível que pareça.

Depois da Marcela, pode ser que peçam para você raspar a cabeça e fazer uma punk. Vale tudo pelo trabalho?
(Risos) Olha, mudar totalmente o figurino é uma coisa que me atrai. De certa maneira, a mudança lhe ajuda a compor o seu papel e a estar mais próxima da realidade dele. Farei o que me pedirem. Se um dia eu tiver de ser uma perua, por exemplo, vou me montar toda como uma, sem problemas. No fundo, vai ser divertido. Claudia Raia que o diga (risos).

Especialmente com a Rakelli você conquistou o público infantil. Mas a Marcela é uma personagem que talvez as crianças não entendam bem...
A Marcela, realmente, é mais complexa e, para criança entender, é mais difícil. Tem cenas que envolvem tesão, de uma maneira que eu nunca tive em nenhuma outra novela.

Ela faz o que mocinhas não fazem...
Ela não é nem um pouco "água com açúcar". É real, tem tesão, apronta e, realmente, há cenas em que ela faz o que as mocinhas não fazem. Ou o que, realmente, as mocinhas fazem, né? Depende da interpretação (risos).



Você fala com bastante naturalidade. O que é tesão para você?
Falei bastante neste estado de tesão porque realmente está muito presente na minha personagem. Não vou medir palavras (risos). Bom, vamos lá... Tesão pra mim é algo que não dá pra tomar um banho gelado e resolver.

E como está isso na vida real hoje (risos)?
Estou muito feliz, apaixonada!

Sairá um casório em breve?
Não penso em me casar agora, mas mais pra frente, sim. Estive até vendo uns vestidos aqui no figurino. Toda mulher tem uma vontade de se casar, né?

Pretende ser mãe?
Quero ter uma criança para me dedicar a ela. Mas não já, pois estou no momento de me realizar com a minha carreira. Quem está grávida é a Marcela e quando o bebê dela nascer, aí sim, a trama vai ficar quentíssima. Acompanhem e verão!




Fonte: mdemulher


Isis Valverde fala sobre a doença celíaca




A doença celíaca é uma condição crônica que afeta principalmente o intestino delgado. É uma intolerância permanente ao glúten – proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte.
Para o post de hoje, fizemos uma entrevista com a atriz Isis Valverde, que é celíaca, e nos contou um pouco sobre suas formas de lidar com esta doença e manter uma vida normal. Confiram:






Mundo Verde: Como você descobriu que era celíaca? Teve algum sintoma característico? Como reagiu?
Isis Valverde: Aos 19 anos de idade senti quase todos os sintomas que um celíaco pode ter: queda de cabelo, tontura, dor abdominal, etc.

MV: Quando você descobriu, fez algum tipo de pesquisa para entender melhor a doença?
IV: Sim, o médico me passou alguns lugares onde poderia comprar comida sem glúten, o que já me ajudou muito. E me explicou como eu deveria me portar em restaurantes, o que poderia me fazer mal, essas coisas.
MV: Como você consegue conciliar a vida corrida de atriz com uma alimentação saudável?
IV: Aprendi com Daniel Filho, sempre levando marmita para onde quer que eu vá!
MV: Tendo restrição a alguns alimentos, qual prato você sente mais falta?
IV: Agora que os celíacos tem uma diversidade de coisas para comer não sinto falta de nada. Temos até pão de sal sem glúten agora!!!
MV: Qual o seu prato preferido atualmente?
IV: Macarrão sem glúten com atum enlatado. Parece estranho, mas é muitooooo bommmm! (Risos)
MV: Você é adepta de alguma atividade física?
IV: Sim faço balé clássico com Michelle na academia Betina Guelman e musculação com Jeferson Braga. São eles que fazem o milagre de poder comer um pratão de macarrão a noite e não engordar um grama, mas por favor não faça balé para emagrecer e sim se você amar dança.
MV: Já vimos em algumas entrevistas suas que você tem personal trainner e nutricionista para auxiliá-la na manutenção da saúde e da beleza. E da beleza interior, como você cuida?
IV: Com aulas de pop filosofia e muitos sorrisos. Acredito que compreendendo a vida e racionalizando mais as situações, elaborando os seus caminhos, você se torna uma pessoa muito mais feliz!
MV: Você pode deixar um recado ou dica para as pessoas portadoras da doença celíaca? Qual?
IV: Cuide da sua saúde. É o que temos de mais valioso na vida.
Agradecemos à Isis Valverde, que carinhosamente nos concedeu esta entrevista e com certeza ajudou muitas pessoas com estas dicas!

Fonte: mundoverde

Entrevista exclusiva com Isis Valverde


Se tem uma hora em que dá vontade de ver novela é quando a manicure Rakelli está em cena, em Beleza Pura. Bonita, bem “diagramada” e muito simpática, Isis Valverde está conquistando cada vez mais o público... Principalmente o masculino!

Ela saiu do interior de Minas Gerais, se mudou para Belo Horizonte e depois para o Rio de Janeiro, onde começou a participar de minisséries globais. Hoje, com apenas 21 anos, ela já é uma das promessas da teledramaturgia nacional.

Descompromissada, revela que leva a sério dietas e malhação a ponto de manter uma nutricionista própria há mais de um ano. Entrevistamos a gata para saber todos os detalhes da vida dela, se liga:

IG - Você já foi capa de várias revistas de corpo e beleza. Seu corpo é invejado por muita gente e todos querem ser como Isis Valverde. Como você mantém essa boa forma?



Isis Valverde - Pelo meu ponto de vista cada pessoa tem a sua beleza e para mim a beleza não é só estética, vale muito mais a beleza interna, que é a dona da harmonia do conjunto externo e interno. Pra mim este é o segredo. Se você não se amar quem vai te amar? Eu me amo por isso eu me cuido conscientemente para que haja uma harmonia no meu conjunto corpo e mente.


IG - Dietas? Tem alguma que segue a risca ou não se preocupa com isso?


Isis Valverde - Tenho uma nutricionista; ela se chama Viviah Andrade e é maravilhosa. Viviah me acompanha desde Paraíso Tropical e eu não a troco de jeito nenhum (risos).


IG - Você interpretou três personagens totalmente diferentes um do outro em três grandes novelas globais. Qual dele te marcou mais e por quê?


Isis Valverde - Não existe um personagem que é melhor para o ator, no meu ponto de vista cada personagem é um filho. E cada um é especial da sua maneira (risos). Eu amo todos eles!


IG - Seu sonho de consumo?


Isis Valverde - Pode ser qualquer coisa? (risos) Um pedaço de praia só para mim esta bom demais!


IG - Com quem você gostaria muito de trabalhar?


Isis Valverde - Com Antonio Fagundes.


IG - Você nasceu em Aiuruoca e se mudou para Belo Horizonte para trabalhar como modelo e logo depois chegou ao Rio de Janeiro. Como foi pra você essa jornada rumo ao sucesso? Conte pra gente como foi pra você estar em Aiuruoca em um dia e no outro dentro da televisão de milhões de pessoas?


Isis Valverde - Eu não buscava o sucesso e sim a minha realização como pessoa pensante e dentre elas estava a paixão em atuar e viver um outro personagem; e tudo isso aconteceu tão de repente e foi ai que eu me vi completa. Agradeço muito isso hoje, por ter tido oportunidades e chances de trilhar minha vida com tudo de bom e do melhor.


IG - Sabemos que você levar um fora é muito difícil, mas já aconteceu de alguém te dispensar ou simplesmente dizer não?


Isis Valverde - Lógico! Acho que com todo mundo isso já aconteceu. (risos) Eu tinha uns 13 anos e era apaixonada por um garoto, e ele me deu um beijo e logo depois um tchau bem grande! Chorei tanto... Mas hoje é engraçado lembrar deste episódio. Eu adoro!


IG - Você consome muito ou não se importa com compras? O que gosta de comprar?


Isis Valverde - Gosto de comprar roupa desde pequena. A minha paixão hoje são vestidos - e não importa modelos, estampas... nada. Gosto de vestidos de qualquer jeito.


IG - Uma memória de infância mais incrível?


Isis Valverde - Eu na beira de um rio ao lado de uma mangueira rodeada de bambus. Era a casa da minha avó e quando eu ficava triste ia para lá. Me escondia bem no fundo da horta e ficava por ali sozinha, pensando na vida.


IG - Você tem medo de quê?


Isis Valverde - De ter medo


IG - Planos para o futuro?


Isis Valverde - Muitos! Cinema, teatro, estudos, viagens, mudanças, amores, trabalhos interessantes e muita paz de Deus na minha vida.


IG - Poderia eleger um ator internacional que você acha mais lindo e por quê?


Isis Valverde - Brad Pitt. Precisa falar por quê???????????? (risos)


IG - Para descansar você faz o que?


Isis Valverde - Esvazio minha mente e vou para um lugar nostálgico. Me encontro, ai tudo flui perfeitamente.



Fonte: ig



Isis Valverde: "Eu era a BV da turma"



Quem a vê chegando ao estúdio carioca para a sessão de fotos da CAPRICHO, com os cabelos soltos, o corpo mignon e um jeito delicado, não imagina que Isis Valverde seja dona de tanta atitude. Ela está muito longe de lembrar o apelido de infância: Avenca. Minha mãe (Rosalba Nable) me chamava assim porque a avenca é uma planta muito frágil, que morre por qualquer coisa, e eu vivia doente, conta.

Aos 21 anos, a atriz que dá vida à hilária Rakelli, de Beleza Pura, não faz a linha mulherzinha derretida e apaixonada. Ela surpreende ao se definir como anti-romântica, que dispensa qualquer jantar à luz de velas, declarações de amor melosas e outros gestos do tipo. E não aceita nem que um namorado, ou até mesmo os amigos, faça ceninha de ciúme com ela.
Como é essa história de não ser romântica? Eu acho que tudo precisa ter um limite e o romantismo também.
E como pôr limite nisso? Tipo você vai a Paris no fim do ano e não imagina passeios românticos por lá? Paris já é uma companhia e, acompanhada ou não, vou estar apaixonada. Eu vi um filme esses dias, Paris, Te Amo. Tem uma cena em que uma mulher está sozinha, admirando a beleza de Paris, e diz que gostaria de ter alguém para abraçar naquela hora. Acho que uma companhia num momento desses é legal, até porque a solidão é ruim. É claro que estou pensando em ir com alguém.

Com quem, então?
Não sei, mas, independentemente de quem seja, quero ter alguém para falar: É tudo o que eu imaginava, é tudo lindo, é tudo perfeito! Acho Paris a cidade mais linda que existe.
Você fala francês? Não. Tenho um amigo que fala fluentemente, o Paulo Vilela, que faz o irmão da Rakelli em Beleza Pura. Aí sempre peço para ele falar, só para eu ouvir, acho lindo. Eu quero estudar, estudar. Ele me deu uma miniatura da Torre Eiffel, que sempre levo na bolsa. Quero muito que a minha primeira viagem seja para Paris.

O que um cara tem que fazer para te conquistar?
Ah, eu não sou uma pessoa difícil. (risos) Estou sempre de bom humor, não sou chata. Sou tranqüila em qualquer relação tanto nas amizades como na família. Odeio qualquer tipo de cobrança. Se eu disser que vou fazer alguma coisa e a pessoa falar para mim: Não faça, eu vou ficar p... da vida. Esse meu lado não romântico é por acreditar que o romantismo, às vezes, vira controle ou submissão. E nenhum dos dois é bom.
É verdade que você era briguenta na adolescência? Eu não! (risos) Mas sempre fui muito geniosa. Tenho os meus ideais e as minhas vontades. Sou muito difícil de mudar de opinião. Sou teimosa e isto eu tenho da Rakelli: quando eu quero, quero e ponto.

Ela te ensina muitas coisas?
A Rakelli é uma garota autêntica. Ela não faz o que todo mundo faz, não segue regras ou padrões. Ela é ela todos os dias, ela se reafirma todos os dias. Eu tô aprendendo isso com ela.

Onde você buscou inspiração para criar a Rakelli?
Rodei o Rio de Janeiro todo procurando a Rakelli, procurando um jeito de ser que eu queria para a personagem. E achei muitas. A Rakelli é uma mistura de várias pessoas que você vê por aí. Acho que é por isso que ela agrada a todo mundo, de crianças a pessoas mais velhas.
Com o sucesso da Rakelli, você continua com a mesma rotina de antes, ainda dá para ir ao shopping? Eu saio e não me privo de nada. Gosto de cuidar da minha casa, de ir ao supermercado. Quanto mais você se priva de ir aos lugares, ou fazer qualquer coisa que antes estava no seu cotidiano, mais você se afasta de quem você é. E isso não é legal.




O que você gosta de fazer quando sai com as suas amigas?
Ah, eu vou ao cinema, vou ao teatro, à praia. Gosto de ir a um restaurante legal. Às vezes, curto um som, mas não sempre. Odeio essa coisa de badalação. Não gosto! Gosto de hip-hop, de psytrance.
Você tem voltado à sua cidade natal, Aiuruoca? Atualmente, não tenho ido muito por causa do ritmo da novela e de outros trabalhos. Sinto muita falta.
Você mantém as amigas que tinha lá? Mantenho (abre o laptop e mostra o papel de parede: uma foto dela abraçada a uma amiga). Essa é a minha irmã, a Mayara (aponta).

É verdade que você foi a última da turma a beijar?
Eu era BV! Eu tinha 13 anos, a gente ficou uma hora no coreto da praça, a turma inteira, umas 15 pessoas, quando eu decidi que deixaria de ser BV. Aí eu escolhi o mais gato. Bom, pelo menos para mim era. E a turma inteira ali, para ver como eu ia reagir. Aí, na hora que a gente deu o primeiro beijo, a praça inteira gritou. Tem noção? Porque é assim mesmo, a turma faz tudo junto. Quero ir ao banheiro!, e todas as amigas vão junto! Quem me deu o recado de que ele também estava a fim de mim foi a Mayara. Todas já tinham beijado. Tinha até as que já namoravam e eu a BVzona! Era a BV da turma! Ninguém merece!
E vocês namoraram em seguida? Não. Foi tirar o BV e acabou. Ele foi para o lado dele, eu fui para o meu.
Quando você teve um namoro de verdade? Foi um ano depois, com 14 anos. Namorei três anos, até os 17. Na época, eu mudei para Belo Horizonte e a gente namorava a distância. Eu ganhei até um anel. Foi uma época muito boa: descobri o beijo!

E foi com esse namorado que você transou pela primeira vez?
Não, não! (com cara de espanto) Era um namoro de criança mesmo. Eu demorei muito para crescer, para virar uma mulher. Tanto é que, quando eu fiz a Ana do Véu, aos 19 anos, tinha voz de menina. Hoje, consigo passar para a Rakelli esse jeitinho espevitado um pouco por conta do meu passado. Tive um passado bem infantil, ingênuo. Eu era pivetinha, pulava em cachoeira, sempre fui muito agitada, moleca. Olha a minha perna, toda marcada!

Você estava em BH quando foi descoberta por um dono de agência de modelos, não?
É e, de tanto que trabalhei, quase tomei bomba na escola. Foi uma loucura. Mas eu adorava o que fazia porque, em campanhas, você meio que interpreta na hora das fotos. Você mexe com a emoção, e eu sempre gostei muito disso. Minha mãe era atriz, dona de uma companhia teatral. Fiz teatro com ela até os 10 anos. A minha primeira peça foi aos 5, e fiz um musical com 7. A companhia, que era formada por ela, um primo e outros atores, não existe mais. O que é uma pena.
Foi sua iniciativa querer morar em Belo Horizonte, estudar lá? Partiu de mim. Minha mãe não queria e meu pai preferia que eu continuasse no interior de Minas, na minha cidade, estudando perto de casa. Aiuruoca é um paraíso escondido, tem 4 mil habitantes. Tem uma pracinha, uma igreja... Minhamãe não queria que eu saísse de lá por isso. Eu acabei saindo e vim parar aqui. Queria conhecer o mundo.






Quando você resolveu vir para o Rio, aos 18 anos, os seus pais aceitaram na boa? Minha mãe só chorava e meu pai (Sebastião Valverde) queria que eu fizesse medicina. Era o sonho dele. Só que eu mostrei para ele que queria seguir na vida artística não por uma questão fútil, em busca de fama. Quando ele viu que eu queria ser atriz, que eu não queria ser só famosa, percebeu que eu estava madura o bastante para escolher bem o meu caminho. Ele me deu o prazo de um ano de Rio de Janeiro e, se eu não conseguisse seguir na profissão que escolhi, eu ia voltar para casa e tentar a medicina. Eu quase fui para o Japão, trabalhar como modelo, mas, paralelamente, eu passei a fazer um teste atrás do outro para TV. E, quando eu já tinha nove meses de Rio, consegui o papel de Ana do Véu em Sinhá Moça.
Depois do sucesso de Rakelly, que outros sonhos você ainda quer realizar? Além de ir a Paris? Quero fazer cinema, fazer teatro. Quero casar! Mas mais para a frente, né? Quero ter dois filhos, dois meninos.

Fonte: capricho


Entrevista com Ísis Valverde - 17 de setembro 2010





“Tesão, para mim, é algo que não dá para tomar um banho gelado e resolver”

Em sua quinta novela, a atriz Ísis Valverde fala nesta entrevista exclusiva do sofrimento que passou ao sair de casa e abre o jogo sobre sexo, casamento e muito mais

Aos 23 anos, tendo os últimos cinco deles vivido no Rio de Janeiro, a atriz Ísis Valverde faz questão de ressaltar: “Sou uma autêntica mineirinha”. Nascida em Aiuruoca, interior da região Sul de Minas Gerais, Ísis diz ter uma coisa em comum com a Marcela, sua personagem na trama global Ti-Ti-Ti: “Como ela, também queria ser modelo”, carreira que seguiu dos 16 aos 18 anos, antes de se mudar para o Rio de Janeiro, onde começou a estudar teatro.
A jovem foi descoberta cedo por um caça-talentos quando andava com a mãe num shopping e nunca imaginou que hoje seria uma das maiores apostas da teledramaturgia global. Ela, que já namorou o recém-casado ator Marcelo Faria, se diz apaixonada pelo namorado, Luis Felipe Reif, com quem vive uma relação há sete meses.
Mais madura, Ísis diz que, nem por isso, perdeu a simplicidade que trouxe de Minas quando menina, época em que teve a curiosidade de ver o que havia no mundo, além da cidade em que vivia. “Queria ver o que tinha atrás daquelas vaquinhas e montanhas e decidi me mudar. Precisava estudar e conhecer pessoas novas, ampliar minha cultura, minha vida”, afirma.
Orgulho de Minas Gerais, ela estreou na Globo em 2006, fazendo Ana do Véu, no remake de Sinhá Moça, que teve sua versão original em 1986. No ano anterior, a bela havia feito um teste para o papel de Giovana, em Belíssima, mas perdeu a vaga para Paola Oliveira. Teve outra boa oportunidade vivendo Telma, em 2007, papel no qual interpretava uma prostituta. No ano seguinte, participou do elenco de Beleza Pura, onde protagonizou Rakelli, uma manicure que sonhava ser assistente de palco do Caldeirão do Huck. Ali iniciou um romance com o ator Marcelo Faria, que interpretava o pedreiro Robson. Em 2009 despontou na dramaturgia brasileira com a personagem Camila, em Caminho das Índias, estando pela primeira vez no horário nobre, já que em Paraíso Tropical havia participado somente dos dez primeiros capítulos.
Agora no remake de Ti-Ti-Ti, Ísis diz viver uma das melhores fases de sua vida. E foi neste clima de felicidade que ela conversou com A VOZ DA SERRA, que agora revela este superpapo ao leitor.





VOCÊ É DE MINAS GERAIS. O QUE ACHOU AO SABER QUE SUA PERSONAGEM SERIA UMA MINEIRINHA TAMBÉM?
ÍSIS VALVERDE -
Logo que li o texto percebi que a Marcela seria uma mineira. Fiquei superempolgada, ainda mais quando escutei o Jorginho pedindo para eu aflorar a mineirinha que há dentro de mim (risos).




VOCÊ, ASSIM COMO A MARCELA, TAMBÉM PASSOU POR ALGUMAS SITUAÇÕES SEMELHANTES À PERSONAGEM QUANDO ERA MODELO?
ÍSIS VALVERDE -
Sim, com certeza. Quando saí de Minas e vim para o Rio de Janeiro em busca dos meus sonhos também passei por esse período de adaptação, de decepções. Foi muito difícil.


ASSIM COMO A SUA PERSONAGEM, ROLOU MUITO CHORO TAMBÉM?
ÍSIS VALVERDE -
Sim, rolou! Mas quero ressaltar que a Marcela não chora por qualquer coisa. Ela chora pelo que qualquer pessoa choraria. Por exemplo, tinha uma cena que ela falava que o grande sonho dela era ser modelo. Emocionei-me de verdade, porque também já passei por isso.


COMO FOI PASSAR POR ISSO?
ÍSIS VALVERDE -
Quando deixei minha casa e vim para o Rio, entre 15 e 17 anos, também precisei me adaptar. Foi difícil e também chorei muito no banheiro, chorei muito na cama, pensei em desistir e jogar tudo pro alto. Mas continuei firme.



QUE IMPORTÂNCIA TEVE A SUA FAMÍLIA NESSE MOMENTO?
ÍSIS VALVERDE -
Graças a Deus posso dizer que, naquele momento, eu tive uma família. Eu era filha única, mimada. Mas não dessas mimadas mal-educadas. Sou uma mimada educada (risos). Diferente da Marcela, né? Ela não tem pai nem mãe, e a forma como os perdeu mexeu muito com o seu amor, envolveu muito sua relação de amor. Ela foi criada pela avó, que também acaba falecendo. Ela também só tem dois amigos, e um deles morre no acidente. Imagina!



VOCÊ É PRÓXIMA DE ALGUÉM NA VIDA REAL QUE TENHA PASSADO POR ISSO E QUE VOCÊ TENHA SE INSPIRADO?
ÍSIS VALVERDE –
Sim. Para compor essa personagem lembrei muito de uma amiga mineira que tenho em Belo Horizonte, chamada Mariana. Como a Marcela, ela também não teve mãe, e o pai dela também sumiu. Ela foi criada pela avó. Para completar, a avó dela também está doente. Quando conversei com ela sobre isso tudo, os olhos encheram de lágrimas e senti que realmente havia uma falta ali, uma dor.



O QUE VOCÊ MAIS ADMIRA NESTE TIPO DE PESSOA, ASSIM COMO SUA AMIGA E SUA PERSONAGEM, QUE PASSA POR UM DRAMA TÃO FORTE COMO ESTE NA VIDA?
ÍSIS VALVERDE -
A felicidade que essas pessoas conseguem tirar da vida. Essa minha amiga, por exemplo, é a mais empolgada do grupo, por incrível que pareça. Eu me inspirei nela para esse personagem. Lógico que também sou mineira e vim para o Rio buscando algo maior, mas peguei dessa minha amiga tudo o que estava ao meu alcance para compor este personagem.



VOCÊ COMEÇOU SUA CARREIRA SENDO ADORADA PELO PÚBLICO INFANTIL. MAS A MARCELA É UMA PERSONAGEM QUE TALVEZ AS CRIANÇAS NÃO ENTENDAM BEM...
ÍSIS VALVERDE -
A Marcela realmente é mais complexa e, para criança entender, é mais difícil. Tem cenas que envolvem tesão, de uma maneira que eu nunca tive em nenhuma outra novela.



ELA FAZ O QUE MOCINHAS NÃO FAZEM...
ÍSIS VALVERDE -
Ela não é nem um pouco Romeu e Julieta. Ela é real, ela tem tesão, ela apronta e realmente tem cenas em que ela faz o que as mocinhas não fazem. Ou o que realmente as mocinhas fazem, né? Depende da interpretação (risos).



SOBRE ESSA QUESTÃO DO TESÃO, O QUE É ISSO PARA VOCÊ? COMO VOCÊ DEFINIRIA O TESÃO?
ÍSIS VALVERDE -
Falei bastante neste estado de tesão porque realmente é um sentimento que está muito presente na minha personagem, não vou medir palavras. Bom, vamos lá... (risos) Tesão, para mim, é algo que não dá pra tomar um banho gelado e resolver o problema.



E COMO ESTÁ ISSO NA VIDA REAL (RISOS)?
ÍSIS VALVERDE –
Estou muito feliz, apaixonada!



SAIRÁ UM CASÓRIO EM BREVE?
ÍSIS VALVERDE -
Não penso em casar agora, mais pra frente, sim. Estive até vendo uns vestidos aqui no figurino. Toda mulher tem vontade de casar, né? Comigo não poderia ser diferente. Mas acho que a novela vai me propiciar este momento antes, para ensaiar a vida real (risos).



SE AINDA ESTÁ CEDO PARA CASAR, QUANDO SERIA O MOMENTO DE SER MÃE?
ÍSIS VALVERDE -
Quero ter uma criança para dedicar meu tempo. Agora estou no momento de me realizar com a minha carreira. Quero dedicar meu tempo, neste momento, inteiramente ao trabalho.



E O FIGURINO QUE VOCÊ TEM USADO NA NOVELA? O QUE TEM A VER COM VOCÊ?
ÍSIS VALVERDE -
Gosto porque é um figurino bem larguinho e despojado, mas fino e elegante.



VOCÊ TRABALHA COM SUA IMAGEM, POR ISSO TEM QUE SER MUITO VAIDOSA, POR UMA QUESTÃO DE TRABALHO TAMBÉM. COMO É ISSO?
ÍSIS VALVERDE -
Realmente tenho que me preocupar muito com isso. Não é só uma coisa de ter que tomar sol com protetor solar, eu tenho que me cuidar mesmo.



POR SER MINEIRINHA, A PERSONAGEM TAMBÉM NÃO PODE TER UMA MAQUIAGEM MUITO CARREGADA. COMO ESTÁ SENDO FEITA?
ÍSIS VALVERDE -
Eu adorei a maquiagem da Marcela, porque é do jeito que gosto, bem natural. Um rímel de leve e sem exagero, um batonzinho, blefezinho, e foi.



COMO VOCÊ CUIDA DA PELE?
ÍSIS VALVERDE -
Lavo o rosto toda manhã com sabonete líquido para pele oleosa e, claro, uso sempre protetor solar. Na linha dos olhos sempre passo um hidratante. Na hora de dormir uso um creme para pele com pouquinho ácido, só para evitar as espinhas.



VOCÊ ESTAVA ANTES DA NOVELA COM O CABELO CURTINHO. ESSE CABELÃO DA MARCELA É APLIQUE OU SEUS CABELOS CRESCEM RÁPIDOS DEMAIS?
ÍSIS VALVERDE -
É meu sim, porque, se alguém comprou para mim, então agora é meu (risos)! Brincadeira... Meu cabelo realmente estava curtinho e a Marcela tem cabelão cumprido, porque as mineiras gostam de um cabelão cumprido e bem tratado, então estou com aplique.



É O CORTE DE CABELO QUE VOCÊ GOSTA?
ÍSIS VALVERDE -
Eu amei! Esse cabelo é o que eu sempre tive. Quando fiz a Telma, em Paraíso Tropical, era assim, escuro e cacheado. A Rakelli, de Beleza Pura, tinha um cabelão que eu alisei e pintei de loiro, e depois cortei bem curto. Em Caminho das Índias, quando fiz a Camila, estava curtinho. Então, nunca consegui ficar com meu cabelo real, do jeito que gosto (risos).



E COMO VOCÊ CUIDA DELES?
ÍSIS VALVERDE -
Não fico sem fazer hidratação de 15 em 15 dias.



VOCÊ TEM ALGUM SEGREDINHO DE BELEZA?
ÍSIS VALVERDE -
Olha, tem tempo que não faço, mas eu costumava, uma vez por mês, fazer uma misturinha de mel com açúcar para esfoliar os lábios. Eles ficam mais macios e aparecem mais depois, com a maquiagem. Outra dica é esquentar uma gota de azeite nos dedos e com eles massagear os cílios para tirar os restinhos de rímel que não desgrudam.



E ATÉ ONDE VOCÊ IRIA PARA SE MANTER BONITA PELO TRABALHO?
ÍSIS VALVERDE -
Olha, observo gente que depois que fica famosa e conhecida acaba entrando numa neurose e ficando mais exagerada do que bonita. Tem meninas colocando botox e silicone com 20 anos, por exemplo.



VOCÊ, ENTÃO, NUNCA COLOCARIA SILICONE?
ÍSIS VALVERDE -
Estou feliz com meu peitinho (risos).



MAS FARIA ALGO ASSIM PARA AGRADAR O NAMORADO?
ÍSIS VALVERDE -
Tenho certeza que ele gosta de mim de qualquer jeito.



A MARCELA SERIA A CARACTERIZAÇÃO MAIS PRÓXIMA A VOCÊ?
ÍSIS VALVERDE -
Acho que sim. Mas, lá no fundinho mesmo, sei que a Marcela é mais básica do que eu.



DEPOIS DA MARCELA, PODE SER QUE PEÇAM PARA VOCÊ RASPAR A CABEÇA E FAZER UMA PUNK. VOCÊ FARIA TUDO PELO TRABALHO?
ÍSIS VALVERDE -
Quanto menos eu puder fazer para ficar mais natural, do jeito que eu gosto, melhor. Mas mudar o figurino é uma coisa que me atrai. De certa maneira, a mudança ajuda você a compor o personagem e a estar mais próxima da realidade dele. Estarei fazendo o que me pedirem. Se um dia tiver que ser uma perua, por exemplo, vou me montar toda como uma, sem problemas. No fundo, vai ser divertido. Cláudia Raia que o diga (risos).

O cardápio da atriz para manter a forma
Café da manhã: Um copo de shake de linhaça
Almoço: Duas colheres de sopa de carboidratos, que pode ser arroz integral, uma batata ou purê de aipim; três tipos de legumes; salada verde, sem restrições; uma porção de proteína, que pode ser peixe grelhado, queijo de cabra ou clara de ovo.
Jantar: Salada verde com uma pequena porção de proteína.

Dicas de alimentação de Ísis Valverde
“Parei de comer produtos industrializados e com corantes, refrigerante e açúcar. Evito também pão, bolo e biscoito, que levam farinha branca”.

“Ao escolher uma proteína, sempre dou preferência para o peixe, porque tem ômega 3, ótima para memória”.

“Me alimento de três em três horas, então, nesses lanchinhos costumo comer castanhas, banana-passa ou nozes. Também faço umas misturas, como tâmaras com requeijão ou queijo com mel”.

Exercício da atriz
Segunda, quarta e sexta:
- 30 minutos de transport
- 25 minutos de abdominais, alternando os movimentos a cada 20 repetições, com carga de quatro quilos em cada braço.
- 20 minutos de exercícios para glúteos e pernas: quatro séries de 12 repetições
Terça e quinta:
- Até uma hora de atividade aeróbica
- Transport
- Wave (simulador de esqui)- Aula de jump (minitrampolim)

Fonte:avs


Entrevista com Isis Valverde vai casar!



Isis Valverde, 23 anos, nunca se viu presa pelas amarras das convenções. Mas a iminência de perder um amor fez com quea atriz revisse os seus conceitos de vida.


Isis Valverde 23 anos, nunca se viu presa pelas amarras das convenções. Mas a iminência de perder um amor fez com quea atriz revisse os seus conceitos de vida. Na segunda-feira (20), um dia após reatar o namoro de dez meses com o executivo Luiz Felipe Reif, 33, ela (num rompante!) pediu o rapaz em casamento. E ele aceitou, retribuindo o pedido. ''Nunca amei alguém assim'', revelou a atriz a CONTIGO!, na terça feira (21).

Agora, no dedo anelar da mão direita de Isis reluz uma brilhante aliança de noivado e os dois pretendem se casar em breve. ''Decidi viver junto dele'', afirma. Confira a entrevista exclusiva.

Por que resolveu se casar?

Estou apaixonada! Eu pedi Felipe em casamento primeiro e, depois, ele me pediu. Já pensávamos em nos casar e falávamos para todo mundo. Descobri que casamento não é um bicho de sete cabeças...

Vocês estavam separados. Decidiram isso de um dia para o outro?

Casais se desentendem! O pedido de noivado aconteceu na segunda-feira e a gente tinha voltado (a se relacionar) um dia antes. Eu sou do tipo que não fica falando para os amigos que brigou por causa disso ou daquilo... Falo logo que terminei! Não gosto de dar explicação. Mas já estávamos conversando e voltamos mais apaixonados do que antes!

Você sempre declarou que se achava nova para casar. O que a fez mudar de ideia?

Você tem de casar quando tem a sensação de que vai fazer a escolha certa. E foi com Felipe que tive essa sensação. Com aqueles olhos verdes aprendi a amar... O amor é difícil, mas é uma coisa tão profunda que quando você acha que vai perder, dói! Arranca pedaço da gente! É tão lindo e ao mesmo tempo tão visceral.

A separação, então, provocou essa mudança em você?

Foi dolorido, mas necessário! Acredito muito no universo e na energia que ele emana paraque as coisas aconteçam. Hoje estou amando, felicíssima e com um friozinho na barriga. Tenho de pensar no vestido, na festa... Mas é muito legal!

Está com medo de casar?

Quando perdi a minha virgindade tive dúvidas: ''Será a hora? E se eu sentir medo?'' Senti essa mesma sensação quando fiquei noiva. Mas eu amo Felipe demais. Sou aquariana na alma, mas ele me deixa livre. Relacionamento não é prisão, é liberdade! Só descobri isso depois que comecei a amar alguém.

Vai casar quando?

Ainda não temos uma data, mas estou me organizando. Quero tudo! Vai ter vestido, véu, bolo, buquê... (risos). Penso em fazer uma festa aqui e outra em Aiuruoca (cidade do interior de Minas Gerais onde a atriz nasceu). Trazer a parentada toda para o Rio não vai dar.

Não pensou em morar junto antes de se casar?

Sempre tive essa coisa do mineiro de ''vai morar junto, vai casar''. O noivado é o nome que você dá para um ''antes''. Você está avisando seus amigos, preparando um compromisso, para depois vir a festa e a aliança na mão esquerda. Não sou romântica, sou intensa!

Se sente sozinha?

Não. A minha casa vive cheia de gente. E ainda tenho meus dois cachorros (a yorkshire Vitória e a maltês Rani). A minha empregada também dorme na minha casa. Tenho muito medo de escuro e não gosto de ficar sozinha. Anoiteceu, acabou a Isis.

Pretende ter filhos logo?

A minha personagem (ela interpreta Marcela, em Ti-Ti-Ti, novela da Globo) está grávida e esses dias gravei a cena do parto. Descobri ali que não estou pronta para isso! Não tomo conta nem de mim direito. Ainda estou decidindo os meus caminhos e não posso ter uma criança dependendo de mim. Quero muito ter um filho, mas não agora.

Você ainda se considera uma 'criançona'?

Eu dei uma amadurecida na minha vida, nas minhas posições... Mas ainda tenho a espontaneidade. E tem muito disso em meus personagens. Se eu tiver vontade de pular, pulo. Não tenho medo do julgamento dos outros.

Como foi pedir o noivo em casamento?

Risos. E quem disse que uma mulher não pode fazer isso? Às vezes falo umas coisas que assustam, mas saem tão natural, tão bonitas, que surpreendem. Não perdi a minha essência. Por mais que eu case, vire mulher, tenha filhos, não vou perder essa espontaneidade, essa leveza que trago comigo e que aprendi lá em Aiuroca.

E agora quais são os seus planos a dois?

Não mudou nada. Felipe tem o mesmo pensamento andarilho que o meu. Estamos unidos, mas não somos uma coisa só. Até porque isso dá briga.



Isis Valverde revela que não é uma 'menininha'









A atriz de 22 anos, que vive Camila na novela Caminho das Índias, está numa fase bem interessante. Não é uma menina sem objetivos, mas também não é dona de verdades absolutas. Está naquele momento de descobertas e de assumir riscos, de errar e acertar
O tempo passou mais rápido que uma mensagem no Twitter para Isis Valverde. Quando soube que ia encontrá-la, imaginei que dividiria o sofá com uma menina espevitada, de saias curtas e botas coloridas. Uma versão real da Rakelli, a manicure da novela Beleza pura, de 2008, seu papel de maior destaque na Globo até o momento. Surgiu uma mulher centrada, de bata preta, com sandália baixa, repleta de pausas entre as frases. Na minha frente, estava a destemida e discreta Camila, que Isis vive em Caminho das Índias. Sem perfume, trazia um creme Victoria´s Secret na pele. E duas tatuagens. A terceira faria dias depois, um trecho do Salmo 23: ´O senhor é meu pastor´.
Não é religiosa, mas está no auge da inquietação dos 22 anos. É de Clarice Lispector, se interessa por Carl Jung, o discípulo de Freud, por Iemanjá, por anjos e tem um especial apego ao tal Salmo. Quer estar por dentro de tudo, embora não goste de ler jornal com regularidade porque ´tem muita desgraça´. Mas deu um jeito de aplacar a curiosidade: ´Tenho um professor particular com quem estudo filosofia e coisas sobre o mundo. Falta isso entre os jovens´, diz.
É fase de mudanças. Até no corpo. Descobriu há dois anos que tem intolerância a glúten num exame solicitado por sua dermatologista. Não pode mais comer pães nem massas. Tem de ler rótulos, saber como a comida foi preparada, e deixou de tomar Toddynho, uma de suas bebidas favoritas.
Também descobriu que o reconhecimento como atriz-revelação do ano passado por causa de Rakelli (que garantiu prêmios como o de Melhor Atriz Coadjuvante do programa Domingão do Faustão) a lançaria ao desafio de viver Camila - uma personagem que cresce a cada dia na novela. Isso a fez entender que não poderia mais levar sua vida amorosa na retranca, com discrição tipicamente mineira. Todo mundo ficou sabendo quando ela começou e terminou o namoro com o ator Marcelo Farias (dez meses depois, no mês passado), um dos três relacionamentos longos que teve. Parece que Isis estreou na vida. ´Eu entendo o Tarso interpretado por Bruno Gagliasso em Caminho das Índias>. Esse personagem está permitindo que as pessoas de classe média reflitam sobre a opressão do mundo. Sinto isso quando saio de casa, da minha redoma de vidro. O mundo é um mundo.´
As descobertas estão indo além da filosofia. Antes da Globo, Isis nem tinha passaporte. Foi para a Índia, ´pirou´ em Nova Délhi, onde ficou um mês no ano passado. No segundo semestre, quando acabar a novela, pretende sair do Brasil de novo. Passará seis meses em Nova York, estudando inglês e interpretação. ´Sempre tive vontade de ir embora de casa. O mundo é muito grande.´ E Aiuruoca, cidade de seis mil habitantes onde nasceu, muito pequena.
Filha única de um bioquímico e uma servidora pública, voltou-se para as artes. A mãe foi atriz cômica, um tio escreve poemas, a avó tocava piano, e Isis começou a frequentar palco e camarins aos cinco anos, estreando como atriz ainda criança. Mas teve uma infância típica de menina do interior. ´Adorava morar lá. Meu divertimento era correr com meus amigos até a praça para deitar no chão e olhar para o céu.´
Deixou tudo isso para trás quando, aos 15 anos, mudou-se sozinha para estudar na capital, num apartamento alugado pelo pai. ´Tive de virar adulta, ter malícia. Pagar sozinha contas de luz, de gás.´ Pouco tempo depois, Isis cruzou com um olheiro num shopping, virou modelo e se mudou de novo, desta vez para o Rio. Foi estudar na famosa escola Tablado, que já formou gente como Malu Mader, Andréa Beltrão e Cláudia Abreu. ´Comecei a fazer testes. Sei que faz parte do jogo, mas odeio competir. Não gosto de sorteio, de teste. Sempre peço para chamarem de outra coisa <quando vai a um teste>. Peço para dizerem que é um vídeo para recordação. Cada um tem sua qualidade <como ator>. Ninguém é clone de ninguém.´ Nesse momento, Isis ri. Daqueles risos que deveriam ter seguro, de tão gostosos.
A grande chance veio com a personagem Ana do Véu, da novela Sinhá moça, que passou há três anos, às 18 horas. ´A Rakelli era solar, a Ana, solar encoberta, a Camila, mimada.´ Uma curiosidade sobre Isis é que ela trata as personagens como se fossem reais e, eventualmente, as incorpora. Ela explica, por exemplo, que Rakelli, quando nervosa, contava os fios do cabelo. Camila põe os cabelos para trás das orelhas. E Ana do Véu, mexe as mãos em busca de respostas. E a Isis? Depende. Foi daí que ela recuou diante de alguns temas controvertidos (leia abaixo).
Isis e seus princípios
Qualidade das novelas
´Não tenho o que falar. Acho que os personagens poderiam ser mais bem explorados, mas não é meu trabalho.´

Virgindade
´É ridículo <isso ser tabu>. É a espera de estar pronta. Não é uma assombração.´ E a primeira vez da Isis? ´Isso é muito íntimo. Nem se você fosse meu amigo eu contaria.´

Aborto
´Depende de como essa criança foi gerada. Das circunstâncias.´

Sobre a separação com Marcelo Farias, com quem estava praticamente casada
´Não quero falar sobre isso.´

Namorar famoso é diferente?
´Marcelo já tava na mídia. Deve ser penoso para quem não é um artista namorar uma atriz. É como se fosse um BBB. Tem gente que surta.´

Vaidade de artista
´Às vezes preferia que ninguém me reconhecesse. Mas ator sem plateia não existe. Não acho que ator é exibicionista. Eu mesma não sou. Pego a última mesa do restaurante.´ A propósito, ela diz que não fuma e só bebe vinho. Socialmente.

Paparazzi
´O Leblon <bairro do Rio> tá um inferno. Tento respeitar o trabalho deles. Sou até amiga de alguns. Mas tem gente que não tem ética.´

Sucesso
´O sucesso não me subiu à cabeça. Mas a pressão e a cobrança estão maiores. O que assusta mesmo é o barulho do silêncio. Por isso a gente tem de ter amor <no que faz>. Até as dificuldades existem para nos ensinar algumas coisas. Se eu deixar que o medo tome conta, não vou conseguir trabalhar. Sei que é uma pressão para eu crescer.´


Fonte: oficinadamoda




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DHIVANNA 2011

A minha foto
Marcela e Edgar se apaixonam devido a convivencia entre o casal. Os dois deixam crescer um sentimento que não é bem visto sobre olhar de alguns vilões como Luisa que fará de tudo para separar o jovem casal.